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  • A Superlembrança

    A hipnose é apenas uma das formas práticas de obter uma “superlembrança”. Só pode ser empregada por um terapeuta treinado (psicólogo, psiquiatra) e, em termos de aprendizagem, pode ajudar apenas no sentido de reforçar a autoconfiança do estudante.

    A autoconfiança é, na verdade, uma poderosa mola propulsora para melhorar a aprendizagem. Todos sabem que os atletas de um time de futebol, quando recebem incentivos e sugestões de seu treinador (Vamos vencer, somos os melhores, vamos vencer!), parecem mais dispostos e apresentam melhores resultados.

    Nas diversas modalidades de competição, os atletas sabem que a autoconfiança é fator de sucesso. Quanto mais ouvirem palavras como Você vai vencer!, mais ânimo e garra demonstrarão. Obviamente não se trata apenas de sugestão, mas sim de reforço psicológico ao esforço físico dispensado nos treinos.

    De nada vale a um atleta ficar repetindo para si mesmo Vou vencer, vou vencer! se, paralelamente a essa sugestão, não treinar com dedicação e entusiasmo.

    Voltando à questão da hipnose

    De que modo podemos ativar a nossa “supermemória” a ponto de lembrar tudo quanto gostaríamos, principalmente na hora de um concurso? A resposta é: aprenda a sugestionar-se.

    Nem todos podem pagar um psicólogo para levá-los à hipnose e, após algumas sessões de terapia, conseguir autoconfiança e entusiasmo para estudar. Mas todos podem usar os exercícios que testei em dezenas de pessoas com absoluto sucesso.

    Os exercícios visam apenas a fazer você relaxar ao máximo para que, durante esse estágio, seu inconsciente receba sugestões positivas. É o estado alfa. Deixarei de lado as razões pelas quais esse processo funciona. Esse tema é complexo e tomaria certamente todo o livro. Minha finalidade é colocar em suas mãos um método extremamente simples e prático, a ser usado no mínimo cinco vezes por semana, com o propósito de melhorar a sua memória e despertar em você a “supermemória” na ocasião em que estiver fazendo uma prova. A primeira etapa dos exercícios está relacionada ao momento em que você vai aprender. A memória funciona como uma gaveta imensa, na qual você joga milhares de coisas por dia, a cada mês e durante anos. Nessa gaveta, tudo fica desarrumado e em tamanha desordem que, no instante em que você deseja achar alguma coisa, leva um tempo enorme para encontrar, e às vezes até desiste de procurar.

    A nossa memória é muito perecida com isso. Os assuntos mais recentes ficam na “superfície”, assim como os últimos objetos jogados na gaveta. Assim, recordar um fato recente se torna mais fácil do que lembrar de fatos do passado longínquo.

    Você pode estar dizendo agora: “Eu me recordo com mais facilidade de fatos passados do que de fatos recentes”. Isso pode acontecer, mas só em situações especiais ou, melhor dizendo, marcantes. É o mesmo que você jogar em sua gaveta um objeto brilhante e atraente. Mesmo ficando lá no fundo, coberto por outros objetos de menor importância, você poderá achá-lo quando desejar.

    A lembrança de fatos do passado longínquo só nos ocorre quando eles nos marcaram de alguma forma. Por essa razão, algumas pessoas conseguem se recordar de fatos da infância remota.

    Comentarei em um outro capítulo que o interesse é um ativador do poder de retenção da memória. Desse modo, no momento em que você decidir estudar, deve estar extremamente motivado; caso contrário, o assunto ficará misturado na sua “gaveta mental” como algo sem valor e, no instante em que você quiser recuperálo, será difícil encontrar.

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